CÂMARA MUNICIPAL E PREFEITURA DE JOÃO PESSOA APROVAM PLANO DIRETOR QUE AMEAÇA MEIO AMBIENTE E POPULAÇÃO

Na última sessão do ano, os representantes eleitos pelo povo, na Câmara Municipal de João Pessoa, surpreenderam a população ao aprovar, em uma manobra questionável, o Plano Diretor da cidade. A ação, vista como dúvida, levanta preocupações sobre os reais interesses por trás dessa decisão e a falta de diálogo com a comunidade.

Nesse contexto, os vereadores, encarregados de zelar pelo bem-estar da cidade, foram acusados de validar a destruição do patrimônio urbano em prol de interesses imobiliários. A população, que esperava representação e defesa de seus direitos, se depara com uma decisão que coloca em xeque a sustentabilidade do espaço urbano.

O vereador Damásio Franca, presidente da Comissão encarregada de estudar o Plano Diretor, está no centro das críticas. A comissão, responsável por analisar, justificar suas ações e escolhas, e prestar contas do trabalho realizado, até agora não apresentou resultados. Um vácuo de informações que deixa a população sem esclarecimentos sobre as decisões que moldarão o futuro da cidade.

O vereador Marcos Henriques (PT), membro da comissão, expôs a falta de produção do relatório, a ausência de análises consistentes do Plano e a pressa para colocá-lo em votação.

A população questiona como é possível votar em um plano sem que a comissão responsável tenha concluído seu trabalho. A falta de transparência nesse processo democrático levanta dúvidas sobre a legitimidade da decisão tomada.

A população, diante desse cenário, reagiu com indignação, representantes de organizações e movimentos sociais, foram até a Câmara Municipal para protestar contra o Plano Diretor que, segundo alegam, da forma como está excluirá 15 comunidades da cidade. No entanto, foram recebidos com truculência pela Guarda Civil Metropolitana, que usou a força para impedir a entrada e participação ativa da população na votação.

As Organizações sociais do município, pedem respostas do vereador Damásio Franca e do presidente da casa Dinho, para que expliquem a falta de relatório da comissão e a forma de aprovação do novo plano e já se mobilizam para acionar o Ministério Público para reverter a decisão da Câmara.

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