MORADORES COBRAM DIREITO DE MORADIA CONTRA AS REMOÇÕES FORÇADAS DO PROGRAMA JOÃO PESSOA SUSTENTÁVEL DA PMJP

Na noite de ontem (23/01), um novo capítulo se desdobrou na saga envolvendo o Programa João Pessoa Sustentável, liderado pela gestão do prefeito Cicero Lucena. Moradores da comunidade localizada na Escola São Rafael foram surpreendidos com a apresentação de um mapa que indicava a remoção de mais de 200 residências pela prefeitura.

Contudo, o clima de apreensão aumentou quando um segundo mapa, elaborado a partir de um laudo da DEFESA CIVIL e datado entre 2007 e 2013, foi revelado. O documento alegadamente apontava alagamentos na rua Beija Flor, deixando os residentes perplexos, uma vez que afirmam nunca ter experimentado tal problema em sua localidade.

Diante da situação, os moradores questionaram a veracidade do documento e solicitaram cópias do mesmo, alegando nunca terem presenciado alagamentos na referida rua. A divergência de informações entre a DEFESA CIVIL e a comunidade cria um impasse que promete se estender nos próximos dias.

A prefeitura, por sua vez, alertou que as casas que permanecerem e estiverem sob o monitoramento municipal não irão possuir a regularização fundiária, ficando sujeitas a intervenções a qualquer momento, especialmente diante de potenciais danos estruturais.

A reunião realizada, provocou entre moradores e pesquisadores a elaboração de um abaixo-assinado, uma iniciativa das famílias que desejam permanecer na comunidade e que nunca testemunharam alagamentos em suas residências. O documento será encaminhado ao Ministério Público, buscando apoio na defesa dos interesses das famílias afetadas.

O presidente da Associação de Moradores, Edvaldo, enfatizou a firmeza da associação na luta pelos direitos dos residentes. Ele destacou que a entidade não aceitará a remoção forçada das famílias e continuará cobrando a transparência e a justiça necessárias para garantir o bem-estar da comunidade.