OFICINA NA UFPB REÚNE LIDERANÇAS COMUNITÁRIAS PARA FORTALECER A PLATAFORMA DO BRASIL PARTICIPATIVO

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Lideranças comunitárias de diversos territórios da Região Metropolitana de João Pessoa estão reunidas na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) para participar da oficina "Participação digital de grupos historicamente excluídos: os desafios do Brasil Participativo". O encontro tem como objetivo debater estratégias para ampliar a participação social na plataforma Brasil Participativo, com foco em populações que historicamente enfrentam barreiras de acesso às políticas públicas digitais.

A atividade conta com dois dias de programação intensa. No primeiro dia, os participantes mergulharam em uma verdadeira “Jornada Brasil Participativo”, explorando as funcionalidades da plataforma, identificando dificuldades durante a navegação e propondo soluções que favoreçam o acesso de comunidades periféricas, indígenas, quilombolas e demais segmentos populares.

Já no segundo dia, o foco recai sobre o intercâmbio de experiências digitais. Lideranças e facilitadores compartilham iniciativas de inclusão e fortalecimento de comunidades realizadas em seus territórios. A proposta é construir coletivamente caminhos que possam ser incorporados à plataforma, de modo a torná-la mais acessível, representativa e transformadora.

Entre as organizações presentes, o Instituto Voz Popular marcou presença ativa nas discussões com seu diretor Geral Flávio Gomes e do Sócio Fundador Daniel Pereira. A instituição, com forte atuação na Comunidade São Rafael, compartilhou sua experiência com a implementação de tecnologias sociais voltadas para a inclusão digital na periferia. Um dos destaques apresentados foi o Telecentro Comunitário Voz Popular, espaço que oferece acesso gratuito à internet e cursos de informática básica, contribuindo diretamente para o fortalecimento da educação, da cidadania e da inclusão digital na região.

A oficina destaca a importância da escuta ativa e da construção coletiva de políticas públicas digitais que dialoguem com a realidade dos territórios. Ao reunir saberes populares e tecnológicos, o espaço se torna um celeiro de ideias e práticas para uma democracia mais participativa e inclusiva.

A atividade é mais um passo rumo à construção de um país em que a transformação digital caminhe junto com a justiça social, a equidade e o protagonismo das comunidades.

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