REDE BRASILEIRA DE BANCOS COMUNITÁRIOS DE DESENVOLVIMENTO APROVA PROPOSTAS NA 4ª CONAES
A 4ª Conferência Nacional de Economia Solidária (CONAES) marcou um importante passo para o fortalecimento dos bancos comunitários e das finanças solidárias no Brasil. Durante o evento, diversas propostas vindas das conferências regionais e estaduais foram aprovadas, reforçando a luta por um sistema financeiro mais justo e inclusivo.
Uma das principais propostas, foi a Criação do Sistema Nacional de Finanças Solidárias, uma estrutura que visa ampliar e fortalecer as iniciativas de crédito e moedas sociais em todo o país.
Outra proposta é a de uso de moedas sociais em políticas públicas, incentivo para que governos municipais e estaduais adotem moedas comunitárias em programas de desenvolvimento local.
A 4ª CONAES trouxe debate sobre o Projeto de Lei que regulamenta os bancos comunitários, uma moção foi aprovada e assinada pela maioria dos participantes como forma de pressionar pela rápida votação da PL que dá segurança jurídica a essas instituições. O moção foi lida pelo delegado representante da Rede Paraibana e Brasileira de Bancos Comunitários de Desenvolvimento Daniel Pereira na plenária Final.
A Rede Brasileira de Bancos Comunitários de Desenvolvimento destacou que as finanças solidárias estão se consolidando como uma alternativa real para comunidades empobrecidas. Durante a CONAES, representantes acompanharam a votação do PL na Câmara, demonstrando a força política do segmento que cresce significativamente no Brasil com uso da fintech E-Dinheiro.
Joaquim Melo, fundador do Banco Palmas (primeiro banco comunitário do Brasil), celebrou os avanços: "A conferência mostrou como a economia solidária está crescendo. As finanças solidárias estão ganhando força, especialmente nos territórios mais vulneráveis, gerando renda e autonomia."
As propostas aprovadas na 4ª CONAES serão encaminhadas ao governo federal e ao Congresso, pressionando por políticas públicas que fortaleçam a economia solidária. Os bancos comunitários seguem na luta por um modelo financeiro que priorize as pessoas, e não o lucro.



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